As Firmes Resoluções de Jonathan Edwards
Jonathan Edwards foi um dos maiores filósofos e teólogos que já viveu na América. (pág. 16). Suas obras são de alta importância teológica e de uma profundidade filosófica brilhante.
Além de sua genialidade como teólogo, ele foi também um grande ministro e um pregador fantástico.
Mas uma de suas mais admiráveis qualidades, se não a mais admirável, foi sua busca incansável por santidade. É isso que Steven J. Lawson nos mostra analisando as Resoluções de Edwards. Em sua análise, ele mostra como Edwards queria atingir a plenitude da vida cristã.
O livro é dividido em nove capítulos, onde o primeiro é uma pequena, mas, ainda sim, impressionante biografia. No segundo capítulo, o autor nos mostra o contexto histórico que Edwards vivia, suas raízes teológicas, o puritanismo, e apresenta o motivo que pelo qual Edwards foi inclinado a escrever suas Resoluções: a busca apaixonada por piedade.
No terceiro capítulo, Steven J. Lawson mostra que mesmo com todo o cuidado de levar uma vida santa e piedosa o máximo que pudesse, Edwards sabia que nada disso seria possível, se o mover do Espírito de Deus e sua graça não o inclinasse para tal, independente do fervor que houvesse em seu coração. Edwards tinha conhecimento de sua natureza caída e sabia que mesmo o busca por santidade (quanto mais o alcançar) é graça de Deus.
A partir do quarto capítulo, o autor faz uma análise de algumas Resoluções e mostra como Edwards procurou cuidadosamente ser santo e irrepreensível diante de Deus (“como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” Ef. 1:4) em todas as áreas de sua vida.
A glória de Deus era sua prioridade final e principal para tudo que viesse a fazer (“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus” 1 Co 10:31). Quer comesse, quer bebesse, quer pregasse, quer estudasse, quer orasse, tudo era para a glória de Deus – 4º Capítulo –.
O abandono do pecado era mais que uma necessidade. Edwards sabia que isso era o dever de todo Cristão (“¹Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? ²De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Rm 6:1-2) – 5º Capítulo –.
Edwards não queria viver uma vida em que ele se arrependesse dos seus atos, nem queria chegar à velhice sentindo que não fez o bastante em sua vida – 6º Capítulo –.
A disciplina era uma das principais características de Edwards e um dos seus trunfos para o seu crescimento intelectual e espiritual – 7º Capítulo –.
Edwards sentia que o amor ao próximo era crucial para um crente comprometido com o cristianismo (“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.” Jo 13:34)– 8º Capítulo –.
A prática do autoexame era um costume constante na vida de Edwards. Prática essa tão esquecida em nosso tempo – 9º Capítulo –.
Em suma, Jonathan Edwards foi um homem com uma conduta cristã fiel e exemplável, onde a alegria de seu coração era a glória de Deus. É em homens como Edwards que devemos nos espelhar para seguirmos uma vida cristã piedosa.
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“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino
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