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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Citações - Calvinismo: As Antigas Doutrinas da Graça - Paulo Anglada - (1)


Diferença de Ênfase? Não, de Conteúdo

A Diferença entre calvinismo e arminianismo é ainda mais profunda que se pode parecer à primeira vista. Não é simplesmente questão de ênfase, mas de conteúdo. O calvinismo crê em um Deus que realmente salva; enquanto que o arminianismo crê em um Deus que possibilita que o homem se salve. O calvinismo crê em um Deus Pai que elege de fato; o arminianismo crê em um Deus Pai que apenas ratifica a eleição que os homens farão. O calvinista crê em um redentor que objetivamente redime; o arminiano crê em um Redentor em potencial, que apenas viabiliza a redenção do mundo. O calvinismo crê em um Espírito Santo que chama soberana e eficazmente indivíduos; o arminiano crê em um Espírito Santo que apenas “persuade moralmente”, mas que pode ser resistido.
A discrepância, portanto, não é meramente adjetiva, mas substantiva. Ou seja, o problema não está em que ambos creiam que as doutrinas da queda, expiação, eleição, graça e salvação têm a mesma natureza, diferindo apenas na extensão. A dificuldade não está na queda ser maior ou menor; na eleição ser condicional ou incondicional; na expiação ser limitada ou ilimitada; na graça ser resistível ou irresistível; ou na salvação ser estável (segura) ou instável (insegura). O problema maior não está na extensão, mas na natureza dessas doutrinas. O problema real é que, conforme entendemos, no arminianismo a queda não é queda; a eleição não é eleição; a expiação não é expiação; a graça não é graça; e a salvação não é salvação. Ou seja, estas doutrinas conforme anunciadas pelo arminianismo, não correspondem às doutrinas que cremos com esses nomes.


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Este Texto foi retirado do excelente livro do autor "Calvinismo: As Antigas Doutrinas da Graça", da Editora Knox Publicações.

Você pode adquirir o livro acessando o site da Editora Knox Publicações, ou clicando nos links abaixo.







“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino

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