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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Jonathan Edwards: Imagem das Coisas Divinas (2) - Duas tensões na visão de Edwards da História






Para entender melhor essa série de posts recomendo que leia antes:
Por Joe Rigney

Um dos grandes desafios para aqueles de nós que amam e abraçam “a supremacia de Deus sobre todas as coisas” é empurrar essa verdade gloriosa para os cantos. Nós devemos ser específicos. A supremacia de Deus na ciência. A supremacia de Deus na tecnologia. A supremacia de Deu na literatura. E, à luz de nossas reflexões em “Uma História do Trabalho da Redenção” de Jonathan Edwards, a supremacia de Deus na História.
Em adicional para o que nós vimos até agora, Edwards também prestativamente, destaca dois motivos recorrentes que aparecem em toda a história. Para simplificar, vamos chamá-los de motivo cíclico e motivo progressivo (veja o obscenamente caro, mas bom livro, Encounters with God: An Approach to the Theology of Jonathan Edwards [New York, NY: Oxford University Press, 1998] Somente em Inglês).

A História é um Círculo
Por um lado, a história é repetitiva e cíclica. O que subiu deve descer. Civilizações, movimentos, reinos: todos eles erguem-se e desmoronam. Eclesiastes está certo: “nada há de novo debaixo do sol” (Eclesiastes 1:9). Além disso, a história é uma batalha contínua entre Deus e Satanás, entre as forças da luz e das trevas. Nesse tema, a igreja é uma minoria sitiada, cercada por inimigos poderosos e levada para beira da destruição antes de Deus arrebatar para salvar o dia. Edwards escreveu:
“Assim foi o mais obscuro tempo com a Igreja Cristã, pouco antes do romper do dia. Eles foram trazidos para a grande extremidade no momento antes de Deus aparecer. Para sua gloriosa libertação, como a escravidão dos Israelitas foi a mais severa antes da sua libertação. Os seus inimigos acharam que eles tinham O engolido no momento antes de sua destruição, assim como foi com Faraó, e seus anfitriões quando eles tinham cercado os Israelitas no Mar Vermelho” (394).

 História é uma Progressão
                Por outro lado, história é uma progressão de um grau de glória para outro. História não fica meramente girando no mesmo lugar; ela segue em frente. Como uma roda ela dá voltas e voltas, mas também como uma roda, ela vai para algum lugar. Edwards novamente: 
“Assim você vê como a luz do Evangelho, a qual primeiramente começou a amanhecer e brilhar imediatamente após a queda, gradualmente aumenta a medida que chegamos mais perto ao tempo Cristão” (189).
E Edwards não acreditava que a luz “pausava” com a vinda de Cristo. Pelo contrário, Deus está movendo a História para frente, muitas vezes aos trancos e barrancos, muitas vezes por convulsões e saltos, e sempre em direção a maior mostra de sua glória.

A história está ciclicamente avançando
McClymond combinou estes dois motivos em uma analogia útil. A História é como um saca-rolha na qual, quando visto de frente, aparenta sempre está indo em círculos. No entanto, quando visto de lado, a rolha é firmemente movida através da madeira (Encounters with God, 71). Então este é o Deus da História. Ele é o Deus do último minuto salvo, o verdadeiro Deus ex machina. Mas Ele também é o Deus da Nascente de Luz, o Deus que está movendo inexoravelmente a história mais acima e ainda nela.

Por: Joe Rigney*. © Desiring God. Website: DesiringGod.org

Postagem Original: Two Tensions in Edwards’s View of History

Tradução e Adaptação: Hélio Sales

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir esse material da forma que desejar, desde que indique as informações supracitadas, não altere o seu conteúdo original nem o utilize com qualquer fim comercial e lucrativo.
* Joe Rigney é professor assistente de Teologia e Cosmovisão Cristã no Bethlehem College and Seminary

Continue Lendo Essa Séries:
(1) Jonathan Edwards: Imagem das Coisas Divinas - Os Cinco Propósitos de Deus na Obra da Redenção
(3) Jonathan Edwards: Imagem das Coisas Divinas - O que é o Rio da História?

“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino

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