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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Jonathan Edwards: Imagem das Coisas Divinas (3) - O que é o Rio da História? - Joe Rigney


Por Joe Rigney

Escritos de Edwards

“A providencia de Deus não pode ser comparada expandidamente com um longo e largo rio, tendo inumeráveis ramos em diferentes regiões, e de grandes distâncias um dos outros, e todos conspirando para uma questão comum. Depois de seus cursos muito diversos e contrários, no qual eles mantem por um tempo, ainda sim eles se aglomeram mais e mais juntos à medida que eles chegam cada vez mais perto do fim comum, e todo o comprimento descarregando ao mesmo tempo em uma só boca dentro do oceano.

Os diferentes córregos desse rio estão prontos para parecer como mera mistura e confusão para nós por causa da limitação da nossa visão, pela qual não podemos ver de um ramo para o outro e não podemos ver o todo de uma vez, então ver como todos estão unidos em um. O homem que vê um ou dois córregos não pode dizer em que curso eles estão indo. Seus cursos parecem ser tortos e os diferentes córregos parecem correr por caminhos contrários e diferentes.

E se nós enxergarmos as coisas à distância parece existir inumeráveis obstáculos e impedimentos para dificultar sua união e vinda para o oceano, como rochas, montanhas e coisas do gênero. Mas ainda se nós os traçarmos todos unidos e todos vierem para a mesma questão, desaguando-se dentro de um único e mesmo oceano. Nenhum dos córregos deixa de finalmente vir até aqui.”
(“A History of the Work of Redemption”, 520, parágrafo nove)

Aqui estão três pontos sobre o rio da história


Os Dois Motivos

Primeiro, essa citação confirma os dois motivos na visão de Edwards da História. A cíclica e a progressiva. Algumas vezes, o rio da história parece caótico, como se fosse sem rumo e vagueando ninguém sabe onde, que não há direção final. Mas há uma direção final, todos os córregos e ramos e afluentes estão fazendo o seu caminho inexoravelmente para o oceano.

Os caminhos contrários

Segundo, o rio pode escoar em uma direção torta, seguindo em direção noroeste quando o oceano é para o sudoeste. Em tempos como esses, nós podemos saber se o oceano é verdadeiramente a destinação final. “Se o oceano é por esse caminho, por que o rio está indo por esse caminho?”, “se Deus é bom e Ele comanda e reina, por que frequentemente aparenta que o mal está ganhando?”.

Tudo está indo para um ponto

Finalmente, enquanto os ramos do rio podem começar distantes, conforme o tempo passa, eles vêm para um ponto, movendo-se cada vez mais próximo para sua consumação. Esse sentimento é relacionado com um que C. S. Lewis descreve através de Dimble em Aquela força medonha.

“Você já notou que o universo, e cada pequeno ponto do dele está endurecendo e estreitando e indo para um ponto?... se você mergulhar dentro de qualquer faculdade, ou escola, ou paróquia ou família – o que você quiser – em certo ponto da sua história, você sempre descobre que havia um tempo antes desse ponto quando havia mais contrates que não eram tão nítidas; e que haverá um tempo depois desse ponto quando houver ainda menos espaço para indecisões e as escolhas são ainda mais importantes.

O bem sempre está melhorando e o mal e sempre está piorando: as possibilidades de uma neutralidade aparente sempre estão diminuindo. A coisa toda está classificando-se para fora o tempo todo, vindo para um ponto, ficando mais nítidas e difíceis.”
(pg, 283, parágrafo nove, na versão em inglês)


Por: Joe Rigney. © Desiring God. Website: DesiringGod.org
Tradução e Adaptação: Hélio Sales

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir esse material da forma que desejar, desde que indique as informações supracitadas, não altere o seu conteúdo original nem o utilize com qualquer fim comercial e lucrativo.


“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino

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